SEMENTES DE MARIELLE

Mulher negra, cria da Maré e vereadora eleita com 46,502 votos: a [@marielle_franco] dedicou sua vida a lutar contra a desigualdade social e pelos direitos de todos que vivem sob qualquer forma de opressão pelo Estado. No dia 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto com Anderson Gomes, seu motorista, enquanto voltava de um evento com jovens no Centro do Rio de Janeiro. Atiradores foram presos, mas até hoje não se sabe quem mandou executar a parlamentar.

A falta de respostas diante de tamanha afronta à democracia é algo que deve preocupar a todos. Esses dias, parlamentares negras receberam ameaças de morte. Entre elas, a deputada federal Taliria Petrone [@taliriapetrone] e a vereadora Benny Briolly [@bennybriolly] de Niterói. Isso revela um problema muito maior, conforme apontou a pesquisa do Instituto Marielle Franco: 71% das candidatas negras que denunciaram algum tipo de violência política não receberam apoio. Quais são os recursos de proteção à vida de quem é eleita para exercer mandato público? Que atenção é dada às mulheres negras e lgbtqi, essas as maiores vítimas da violência política? É dever do Estado governar e proteger a vida das pessoas, inclusive as que fazem oposição ao governo. Isso faz parte da democracia.

🌼 A morte de Marielle também provocou algo muito profundo e transformador em nossa sociedade. No dia seguinte, milhares foram às ruas em todo o país. Testemunhamos essas manifestações nas coberturas. Sua memória é viva. O luto virou luta – e o Brasil pôde conhecer as sementes de Marielle. São muitas, e não param de crescer. Nas ruas, nas urnas, pintadas nos muros de várias cidades.

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s