Meet Ashley Malia: Journalist & Advocate based in Salvador

In June, as Black Lives Matter broke down borders and resonated in countries around the world, Brazilian reporter Ashley Malia was running a story on the wrongful arrest of a young black college student in the city of Salvador, where she was born and raised. She is a columnist at Bahia’s most established media outlet, jornal A Tarde.

Her excellence in reporting did not go unnoticed. She walks the line between traditional print journalism and new media with remarkable ease and confidence. When she speaks, people listen. Ashley wasn’t afraid to use her platform to advocate on behalf of a story she was working on. She raised her voice up even higher and got it trending on Twitter. Student Gabriel Santos was released from custody in 24 hours.

The following month, she was honored at the Maria Felipa Award Ceremony, an event that celebrates the work of black women in the fight against racial discrimination. The acknowledgment was made special by being presented on July 25th, International Afro-Latin American and Afro-Caribbean Women’s Day.

Both as a journalist and as an advocate, she takes pride in promoting knowledge, education and self-esteem for black women.

Salvador is home to both Ashley and to one of the largest African diasporas in the world. This UNESCO-declared City of Music is a testament to black heritage, culture and power. By elevating her voice, Ashley is elevating the voices of her hometown. This is a significant step for Brazilian journalism, still highly centered around São Paulo and Rio de Janeiro, both in terms of economic activity and representation.

Ashley Malia recebe Prêmio Maria Felipa, na Câmara Municipal de Salvador

Conhecemos a jornalista ashley malia pelo Twitter em meados de junho e a seguimos desde então. Acompanhamos sua atuação no caso de Gabriel Silva Santos, jovem estudante negro que foi injustamente preso, em Salvador. Foi detido sem nenhum indício e registrado como prisão em flagrante. Enquanto isso, do lado de fora, amigos e familiares se mobilizaram fortemente por justiça. O caso gerou tanta repercussão e engajamento nas redes sociais que a pressão popular impactou diretamente em sua resolução. Em 24 horas, Gabriel foi solto. Ashley, repórter do jornal mais tradicional da Bahia, cobriu a pauta desde o início e ajudou a levar a tag #SoltemGabriel ao primeiro lugar do Twitter.

Cerca de um mês depois, no Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha (25 de julho) recebeu o Prêmio Maria Felipa, da Câmara Municipal de Salvador, que homenageia o trabalho de mulheres negras em prol da autoafirmação, da luta por espaços e contra a discriminação racial.

Acompanhar os desdobramentos dessa e de outras historias nos fez pensar sobre o papel do jornalismo na luta antirracista e na perspectiva de uma nova geração de repórteres que – como a Ashley, de 23 anos – atuam em um momento tão crítico e decisivo para a comunicação. Entramos em contato com ela, ela topou participar e preparamos algumas perguntas. Tinhamos curiosidade em saber várias coisas, tipo:

O que a fez querer ser jornalista? Será que sempre se imaginou fazendo isso? E a percepção que ela tinha da profissão mudou desde a época da faculdade? Do que ela mais se orgulha de ter feito? Como enxerga o futuro do jornalismo? Veja a seguir o que ela teve a dizer.

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