We asked Nakemiah Williams what she hopes to see change in the military. “When will enough be ENOUGH? If you are an activist or someone who is simply committed to helping others, this is the time to raise your voices even higher. Because we’re watching it happen. But the minute we see start to see true leadership stepping up and speaking up, we start to see progress”. Watch our entire series on Youtube.




Kiki invites everyone to seek more information and help raise awareness for military sexual trauma (MST). She supports Combat Paper, a group of workshops across the country that transform military uniforms into handmade paper. Both their work and Kiki’s deals with materiality and the transformation and manipulation of materials – whether ink or fabric – into artwork. “A uniform is not just an article of clothing, but someone’s story, whether that is PTSD, anxiety, war, and other forms of trauma” she told Salon 21, which will be hosting an event LIVE this Friday on IG and donating 50% of proceeds to support mental health initiatives through artistic creation.
#FugazMeets (@nakemiahwilliams.nw) é uma artista e veterana norte-americana. Encontrou na Polaroid seu principal meio de expressão e criação, aplicando diferentes técnicas de intervenção em seu resultado. A manipulação experimental da Polaroid inclui um processo de desconstrução do material, muitas vezes provocando reações químicas durante a revelação. Algumas de suas técnicas favoritas incluem: congelamento, dessecamento, costura e emulsion lift.
O processo criativo da Kiki é também um processo de cura. Está fortemente ligado à sua experiência nas Forças Armadas, onde passou 16 anos, função que a levou em missão para cidades como Seoul e Honolulu. Seu primeiro alocamento foi em Fort Hood, uma das maiores bases militares do mundo, localizada na cidade texana de Killeen e onde atuam cerca de 40 mil militares.
Dois dias antes de nossa entrevista, o soldado americano Corlton Chee, de 25 anos, morreu após sofrer um colapso durante um treinamento físico em Fort Hood. Era o oitavo caso desde março de morte ou desaparecimentos de soldados, todos nessa mesma base militar. Sob pressão, o secretário do Exército, Ryan McCarthy, ordenou que fosse aberta uma investigação sobre o clima de comando e abuso nas bases americanas.









O que está acontecendo em Fort Hood?
Uma sequência de casos de mortes e desaparecimentos na base militar em Fort Hood, No Texas, têm alimentado a discussão sobre Military Sexual Abuse (MST) e provocado uma onda de protestos nos Estados Unidos sobre a maneira como as Forças Armadas lidam com casos de assédio e abuso sexual. Ao menos oito soldados alocados em Fort Hood morreram ou foram encontrados mortos desde março.
No dia 2 de setembro, o soldado americano Corlton Chee morreu após sofrer um colapso durante treinamento físico na base militar de Fort Hood, uma das maiores do mundo, localizada na cidade texana de Killeen e onde atuam cerca de 40 mil militares.
Em junho, o assassinato da soldada americana Vanessa Guillén, encontrada dois meses após seu desaparecimento da base Fort Hood, gerou uma onda de protestos nos Estados Unidos sobre a maneira como as Forças Armadas lidam com casos de assédio e abuso sexual. Segundo a família, antes de desaparecer, Guillén havia confidenciado que vinha sofrendo assédio sexual na base militar. Explicou que tinha medo de fazer uma reclamação formal por suspeitar sofrer retaliação.
Nas buscas por Guillén, investigadores encontraram os restos mortais de outro soldado que servia na base de Fort Hood, Gregory Wedel-Morales, de 23 anos. Desaparecido há 10 meses, havia sido classificado como desertor.
Mais de 4 mil mulheres integrantes das Forças Armadas, tanto da ativa quanto reformadas, assinaram uma carta endereçada aos líderes do Congresso e do Departamento de Defesa exigindo justiça por Vanessa.
Entre as demandas: uma investigação independente no Congresso sobre seu desaparecimento e assassinato; a renúncia de qualquer pessoa em sua cadeia de comando em Fort Hood; o fechamento da base militar e um boicote aos alistamentos nas Forças Armadas até que os problemas sistêmicos de abuso e assédio sexual na cultura militar sejam efetivamente abordados.
Diante da pressão, o secretário do Exército, Ryan McCarthy, ordenou a investigação independente sobre cultura de negligência e clima de comando em Fort Hood.