Já imaginou passar um dia inteiro com a @madonna, tirar mais de setenta polaroids…. e depois não lembrar onde guardou as fotos? Foi o que aconteceu com Richard Corman, que fotografou a artista em junho de 1983, semanas antes do lançamento do disco homônimo de estreia que a catapultaria para a fama.

Anos se passaram, Madonna já tinha se tornado um ícone mundial e o Corman nada de achar as polaroids. Só foi encontrar em fevereiro de 2016, mais de trinta anos depois, dentro de uma caixa sem marcação no fundo do armário!
Em novembro de 2016, Corman publicou um livro de edição limitada – batizado de Madonna 66 – destacando o ensaio completo com a eterna rainha do pop.


















As 66 imagens – tiradas na casa do irmão da Madonna, em Nova York: “Ela era engraçada da forma mais encantadora possível. Assim que cheguei, ela me serviu uma xícara de café e chicletes em uma bandeja de prata”, lembra o fotógrafo.
Madonna faz seu próprio styling para o shoot.
“Ela usava uma meia calça branca rendada por baixo da calça jeans rasgada… uma jaqueta jeans com graffiti nas costas, de mangas cortadas, com um monte de pulseiras de plástico, que mais pareciam pulseiras de amizade, que ela dava de presente aos amigos. A maquiagem dela era tão assertiva – lábios vermelho e um sinal de mentira que ela mesma pincelava no rosto. Hoje esse look seria considerado chique – e vemos muito desse estilo nas ruas – mas a Madonna foi uma visionária. Era tão boêmia e genuína. Adorava frequentar brechós para garimpar – e sempre teve bom gosto. Esse vestido preto e branco que aparece nas fotos, ela pagou $2 por essa roupa, e era fantástica”.










“Acho que a polaroid é uma pequena joia que, de muitas formas, é intocável…. Elas não são manipuladas, são cruas, assim como seus retratados. Acho que são importantes, um pedaço da história da cultura pop”
Richard Corman, em entrevista ao New York Times